9 jogadores com mais gols em uma única Copa do Mundo FIFA

9 jogadores com mais gols em uma única Copa do Mundo FIFA










Com as próximas finais da Copa do Mundo no Catar na mente de todos os fãs de futebol, decidimos relembrar as Copas do Mundo anteriores e ver quais jogadores brilharam no cenário mundial.

Gols ganham jogos, e um gol do seu país na final de uma Copa do Mundo é o ápice da carreira profissional de um jogador.

Alguns dos maiores jogadores jogaram em alguns dos jogos mais memoráveis ​​da Copa do Mundo já vistos, e um jogador pode construir ou destruir sua reputação com base em uma boa exibição. Vimos muitos jogadores ganharem grandes transferências para clubes de topo, tudo graças às suas exibições no Campeonato do Mundo, por isso é essencial ter um bom desempenho.

Um atacante que termina como artilheiro de uma Copa do Mundo recebe o troféu Chuteira de Ouro, embora também tenha sido conhecido no passado como Chuteira de Ouro ou simplesmente prêmio de Melhor Artilheiro.

Independentemente do título, a sua importância não pode ser exagerada; ser o jogador mais prolífico em uma Copa do Mundo é uma conquista única na vida.

Vejamos nove dos artilheiros mais prolíficos que a Copa do Mundo já viu; com muitos nomes conhecidos, fica claro que os jogadores de elite sabem como lidar com a pressão no maior palco do mundo.

Aqui estão os 9 jogadores com mais gols em uma única Copa do Mundo FIFA.

9. Leônidas – 7 gols

  • Copa do Mundo: 1938 Na França
  • País: Brasil

Embora não seja tão conhecido como o seu homónimo grego, Leónidas, do Brasil, não foi, sem dúvida, menos importante para o seu país, especialmente nas finais do Campeonato do Mundo.

Leônidas foi um dos melhores atacantes do Brasil durante as décadas de 1930 e 1940 e, em uma carreira de 20 anos, marcou 230 gols no campeonato em 291 partidas.

Em uma carreira internacional que durou 14 anos, Leônidas jogaria apenas 19 vezes pelo seu país, tornando ainda mais impressionante a marca de sete gols na Copa do Mundo de 1938.

Levando o Brasil ao terceiro lugar, apesar de ter se lesionado durante grande parte do torneio, Leônidas acabou descansando para lhe dar uma chance de se recuperar, mas o Brasil perdeu nas semifinais.

8. Grzegorz Lato – 7 gols

  • Copa do Mundo: 1974 Na Alemanha Ocidental
  • País: Polônia

Grzegorz Lato, ex-atacante internacional polonês, foi o improvável ganhador da Chuteira de Ouro na final da Copa do Mundo de 1974 e terminaria o torneio com impressionantes sete gols.

Depois que a Polônia recebeu um grupo extremamente difícil, as esperanças não eram grandes, mas os dois gols de Lato contra a Argentina, em uma surpreendente vitória por 3 a 2, foram seguidos por mais dois gols contra o pequeno Haiti da Copa do Mundo.

Outro golo, o único golo do jogo, contra a Suécia, e o golo da vitória por 2-1 sobre a Jugoslávia, levaram a Polónia a um eventual terceiro lugar.

Para terminar em terceiro, a Polónia teve de jogar contra o Brasil; mais uma vez, o repentino prolífico Lato faria o único gol do jogo, tornando-o o artilheiro da Copa do Mundo daquele ano.

Lato encerraria a carreira com 100 partidas pela seleção e 45 gols, um excelente retorno para um ala.

7.Ronaldo – 8 gols

  • Copa do Mundo: 2002 Na Coreia do Sul/Japão
  • País: Brasil

Antes de existir Cristiano Ronaldo, existia o Ronaldo original (R9), um dos atacantes mais assustadoramente impressionantes da história do futebol.

Apelidado de “O Fenômeno”, Ronaldo era poderoso, rápido, implacável e quase imparável em sua época. Com 98 partidas pelo Brasil e 62 gols, Ronaldo era o jogador que todos procuravam para a vitória.

Depois de levar a seleção brasileira à final da Copa do Mundo de 1998, Ronaldo sofreu um colapso antes da final contra a França, mas devido à sua importância para a seleção, foi, infelizmente, forçado a disputar a partida.

Seguiu-se inevitavelmente uma derrota esmagadora, já que se dizia que Ronaldo tinha “sonambulismo” durante um jogo do qual não deveria estar nem perto.

Em 2002, Ronaldo mal chutava uma bola de futebol em dois anos devido a uma terrível lesão cruzada. O Brasil cambaleou até a final da Copa do Mundo, uma sombra de sua antiga glória, e as expectativas eram inexistentes.

Ronaldo se recuperou bem a tempo de entrar no elenco, mas sem condições físicas não se esperava que contribuísse.

O que se seguiu foi um dos exemplos mais notáveis ​​de talento e força de vontade que o futebol já viu. Ronaldo arrasou no torneio, marcando oito gols ao arrastar seu querido Brasil para a final da Copa do Mundo contra a Alemanha.

Ronaldo ganhou sua segunda Balon d'Or em 2002. Seu primeiro prêmio ilustre foi conquistado em 1997.

Sem intenção de chegar a mais uma final e voltar para casa de mãos vazias, Ronaldo marcou os dois gols na vitória do Brasil por 2 a 0.

O maior atacante de sua geração, Ronaldo realizou milagres, e seu desempenho nas finais foi considerado uma das mais incríveis demonstrações de força de vontade já vistas em um campo de futebol.

6. Guillermo Stabile – 8 gols

  • Copa do Mundo: 1930 No Uruguai
  • País: Argentina

Em uma das histórias mais incríveis da história das Copas do Mundo, Guillermo Stabile chega ao sexto lugar na nossa lista de jogadores com mais gols em uma única Copa do Mundo. O que há de incrível nisso, você pergunta? Bem, para começar, Stabile disputou apenas quatro jogos internacionais.

Atacante por 15 temporadas, Stabile jogou por times como Huracan (102 gols em 119 jogos, nada menos), Gênova e Napoli. No cenário internacional, o atacante argentino fez apenas uma convocação para a Copa do Mundo, mas em quatro jogos conseguiu marcar insaciáveis ​​oito gols.

Conquistando o prêmio de artilheiro da Copa do Mundo de 1930, no Uruguai, Stabile ajudaria a Argentina a conquistar o segundo lugar, marcando um hat-trick contra o México no caminho para a final.

Incrivelmente, Stabile nem foi escolhido para o primeiro jogo do torneio. Ou a sua contagem final poderia ter sido muito maior.

5. Ademir – 8 gols

  • Copa do Mundo: 1950 No Brasil
  • País: Brasil

Não se sabe muito sobre Ademir, além de suas incríveis estatísticas na Copa do Mundo, temos muito poucas evidências de quão prolífico o jogador foi em seus clubes. Internacionalmente, Ademir teve uma carreira de muito sucesso, marcando 32 gols pela Seleção Brasileira.

Primeiro jogador a marcar um gol oficial no agora lendário Estádio do Maracanã, Ademir era um atacante rápido, inteligente e clínico, com habilidade para marcar com os dois pés.

Temido atacante em sua época, o brasileiro levaria a seleção nacional à final da Copa do Mundo de 1950, contra o Uruguai, onde o time perderia por 2 a 1 para partir o coração dos brasileiros.

A derrota para o Uruguai foi uma tragédia tão grande que ainda hoje é sentida, apesar do Brasil ter se tornado a seleção internacional mais incrível de todos os tempos. Graças às façanhas de Ademir, o Brasil pelo menos saiu com o segundo lugar e o prêmio de artilheiro do torneio.

4. Eusébio – 9 gols

  • Copa do Mundo: 1966 na Inglaterra
  • País: Portugal

A lenda portuguesa Eusébio é mais do que apenas um jogador de futebol; ele é um tesouro nacional, um ícone do futebol global que transcende o esporte. Além disso, o ex-jogador do Benfica é um dos melhores avançados do futebol mundial.

Apelidado de “Pantera Negra”, Eusébio foi um atacante prolífico tanto em clubes quanto em nível internacional. Na fase final do Mundial de 1966, em Inglaterra, Eusébio levaria Portugal ao terceiro lugar e lideraria a tabela de goleadores do torneio, terminando com nove golos de aspecto saboroso.

A final da Copa do Mundo de 1966 foi interessante; a certa altura antes do torneio, o troféu foi roubado, apenas para ser encontrado por um cachorro chamado Pickles quatro meses antes do início das finais.

1966 também foi a última final a ser transmitida em preto e branco, pois o advento da televisão em cores tornava a transmissão de futebol uma perspectiva muito mais atraente.

Os nove gols de Eusébio, incluindo um hat-trick contra a Coreia do Norte, confirmaram o que todos já sabiam; o jogador português era um dos melhores adesivos que existia. Seu legado é tão

forte hoje como era durante os seus tempos de jogador, e continua a ser um dos jogadores mais famosos do futebol português.

3. Gerd Müller – 10 gols

  • Copa do Mundo: 1970 No México
  • País: Alemanha

O centroavante da Alemanha Ocidental, Gerd Muller, “Der Bomber” para os torcedores, foi um dos maiores atacantes do futebol europeu.

Uma carreira incrível no Bayern de Munique viu o internacional alemão marcar 398 gols no campeonato em apenas 453 partidas, tornando-o um dos finalizadores mais letais do mercado.

Muller marcou mais de um gol por jogo pela seleção da Alemanha Ocidental, terminando com 68 gols em apenas 62 partidas internacionais.

A maior conquista de Muller foi sua impressionante marca de 10 gols durante a Copa do Mundo de 1970 no México; mesmo com Muller marcando dez gols, a Alemanha Ocidental só conseguiu terminar em terceiro lugar.

Marcando dez gols em apenas seis jogos durante a Copa do Mundo, Muller ajudou a Alemanha Ocidental a terminar na liderança do grupo, com três vitórias em três, antes de marcar a vitória na prorrogação contra a campeã Inglaterra, por 3-2.

Dois gols na semifinal contra a Itália não foram suficientes para ajudar os alemães ocidentais a progredir, já que caíram por 4 a 3 após a prorrogação, mas Muller ainda sairia com a Chuteira de Ouro como o atacante mais prolífico da Copa do Mundo. .

Noventa e cinco gols foram marcados na Copa do Mundo de 1970, dando ao predador alemão uma porcentagem respeitável do total de gols.

2. Sandor Kocsis – 11 gols

  • Copa do Mundo: 1954 Na Suíça
  • País: Hungria

Poucas pessoas marcam quatro gols contra a Alemanha Ocidental, mas Sandor Kocsis era um especialista quando se tratava de marcar hattricks em jogos internacionais; o avançado húngaro marcou um recorde de sete hattricks pela sua selecção nacional nos seus oito anos de carreira internacional.

A Copa do Mundo de 1954 viu o prolífico atacante do Honved e do Barcelona marcar magníficos 11 gols na Suíça, incluindo um hat-trick contra a Coreia do Sul e quatro contra a Alemanha Ocidental, em uma vitória surpreendente por 8-3.

Mais dois gols contra o Brasil nas quartas de final e outros dois na semifinal contra o Uruguai fizeram Kocsis chegar à final da Copa do Mundo de 1954 com 11 gols faltando um jogo para o final.

Os húngaros enfrentariam a Alemanha Ocidental na final e, dada a vitória na fase de grupos por 8-3, havia grandes esperanças de uma vitória húngara.

Infelizmente, Kocsis fez um jogo ruim, não marcando pela primeira vez em todo o torneio, e a seleção da Alemanha Ocidental conquistaria seu primeiro troféu em uma Copa do Mundo com uma vitória por 3-2.

Os corações húngaros ficaram partidos, mas Kocsis levaria para casa a Bota de Ouro pelas suas exibições verdadeiramente inspiradas durante o torneio.

1. Apenas Fontaine – 13 gols

  • Copa do Mundo: 1958 Na Suécia
  • País: França

O recorde de 13 gols de Fontaine em uma única Copa do Mundo existe há mais de 60 anos e é improvável que algum dia seja superado.

Excelente atacante cuja carreira foi interrompida por uma lesão, Fontaine aposentou-se com apenas 28 anos; seu legado no futebol francês nunca será esquecido.

Apesar de ter jogado pela França apenas 21 vezes, Fontaine teve um incrível recorde de gols pelos Les Bleus, marcando 30 gols em seus sete anos de carreira internacional.

No entanto, para a Copa do Mundo de 1958, Fontaine cimentou seu legado ao terminar como artilheiro do torneio com 13 gols em apenas seis partidas.

A França terminaria apenas em terceiro lugar na fase final, mas resultados impressionantes, como a vitória por 7-3 sobre o Paraguai, onde Fontaine marcou um hattrick, significaram que a equipa poderia pelo menos voltar para casa de cabeça erguida.

Mais dois gols na derrota para a Iugoslávia e outro na vitória sobre a Escócia permitiram que a França avançasse para as quartas-de-final.

Uma vitória retumbante por 4 a 0 sobre a Irlanda do Norte acrescentaria mais dois gols à conta pessoal de Fontaine e levaria o time às semifinais contra o Brasil.

Fontaine marcaria contra o Brasil, mas a França não conseguiria manter os brasileiros afastados por muito tempo e acabaria perdendo o jogo por 5-2.

Tudo o que restou à França foi a oportunidade de terminar o torneio em terceiro lugar, embora uma sólida equipa da Alemanha Ocidental estivesse no seu caminho.

Mais de 32.000 torcedores viram Fontaine marcar incríveis quatro gols contra a Alemanha Ocidental, com a França vencendo o jogo por 6-3, com Fontaine levando para casa a Chuteira de Ouro por sua surpreendente marca de 11 gols.