10 Times que Mais Devem no Brasil em 2023 Atualizado










Hoje vamos elaborar uma lista com os 10 clubes mais endividados no Brasil em 2023, tema sempre gerador de polêmicas e indignação.

Isso acontece porque no Brasil, geralmente, as dívidas são vistas como algo negativo.

No entanto, é possível realizar uma gestão saudável das dívidas, permitindo que os clubes disputem títulos e mantenham seus pagamentos em dia.

10 Clubes Mais Endividados no Brasil em 2023 Atualizado

Claro que isso não deve ser confundido com a prática de alguns clubes onde a inadimplência é vista como método de gestão.

É constrangedor quando pequenos fornecedores e trabalhadores não recebem por seus serviços, enquanto milhões são investidos em contratações de jogadores de renome.

Outro ponto a considerar é que um clube pode ter endividamento desde que respeite suas receitas.

Ou seja, quando o clube possui uma receita que permite controlar suas dívidas.

Isso ocorre com muitos clubes europeus que possuem dívidas elevadas, porém gerenciam seus pagamentos de forma correta.

1. Atlético-MG (R$ 2 bilhões)

O Galo lidera nossa lista justificadamente.

Embora tenha conquistado o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil em 2024, trazer jogadores como Hulk, Keno, Diego Costa, Nacho Fernandez e outros tem um alto custo.

Além disso, os empréstimos frequentes envolvendo empresários ligados ao clube e os gastos com o novo estádio (totalizando mais de R$440 milhões) têm impactado significativamente nas finanças do clube.

2. Corinthians (R$ 1.5 bilhão)

O Corinthians é outro clube com uma dívida expressiva decorrente de anos de más administrações financeiras.

Cerca de 600 milhões referem-se à NeoQuímica Arena, um estádio que passou anos sem naming rights, prejudicando as receitas com ingressos.

Embora esse problema tenha sido contornado, a realidade do clube não mudou drasticamente.

Em 2024, a dívida era de 957 milhões, e atualmente está em 910 milhões, sem considerar os gastos com o estádio.

Um panorama desanimador para o torcedor, diante de elencos mal planejados e cada vez mais caros.

3. Cruzeiro (R$ 800 milhões)

A situação do Cruzeiro melhorou em relação aos anos anteriores, após ser adquirido por uma SAF liderada por Ronaldo, ex-jogador e um dos maiores atacantes da história.

O novo comando trabalha para reduzir as dívidas e trazer estabilidade financeira ao clube, visando recuperar os melhores momentos da Raposa.

4. Vasco (R$ 715 milhões)

O Vasco, assim como o Cruzeiro, possui uma SAF responsável pela gestão do futebol, enfrentando críticas constantes.

Apesar dos esforços para reduzir a dívida e formar um elenco competitivo, ainda há relatos de irregularidades financeiras em São Januário.

O futuro do Vasco é incerto, embora melhorias já estejam em andamento.

5. São Paulo (R$ 689 milhões)

O São Paulo enfrenta desafios de gestão que prejudicam a torcida.

A preocupação em contratar jogadores populares em vez de promover uma gestão eficiente enfraquece o clube a longo prazo.

Essa realidade contrasta com a era de glórias nos anos 90 e 2000, quando o clube era referência em gestão para os demais clubes do Brasil.

6. Botafogo (R$ 614 milhões)

O Botafogo, por muitos anos, foi um exemplo de má administração no futebol.

O último título expressivo foi o Brasileirão de 1995, há muito tempo.

Os três rebaixamentos nesse período colocaram o clube em situação delicada.

No entanto, o investidor americano John Textor adquiriu o clube e sua SAF vem recuperando o Botafogo.

Embora muito trabalho ainda seja necessário, o futuro parece mais promissor.

7. Fluminense (R$ 612 milhões)

O Fluminense, assim como o Botafogo, não possui uma das maiores torcidas do país (embora seja grande).

O clube chegou a cair para a terceira divisão em 1998, mas se reergueu graças a uma parceria com a Unimed, que levou o clube aos títulos brasileiros de 2010 e 2012.

No entanto, após o fim da parceria, o clube enfrentou dificuldades para se adaptar.

Apesar da dívida considerável, o Fluminense tem gerenciado suas contas mantendo um elenco competitivo.

8. Internacional (R$ 604 milhões)

O Internacional enfrentou altos e baixos desde a década de 2000, chegando ao rebaixamento em 2016.

Embora o clube não tenha uma gestão exemplar em relação à dívida, não está em uma situação alarmante.

A experiência do Inter no pior cenário do futebol brasileiro merece atenção.

9. Athletico-PR (R$ 601 milhões)

O Athletico é liderado por Mauro Celso Petraglia há anos, com uma administração centralizada que trouxe conquistas como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Sul-Americana.

Apesar da dívida considerável, o clube tem revelado jogadores e gerenciado as finanças de forma eficiente.

10. Red Bull Bragantino (R$ 526 milhões)

A dívida do Bragantino pode sugerir um risco elevado, mas isso não é totalmente verdade.

Sob propriedade da Red Bull, o clube conta com uma gestão financeira sólida e continuidade.

A política da Red Bull de investir na base para revelar jovens talentos e manter a competitividade tem mantido o Bragantino na elite do futebol brasileiro.

Assim concluímos nossa lista dos 10 clubes mais endividados no Brasil em 2023.